Conheça o projeto que leva conexão à Amazônia!
Conexão Povos da Floresta é uma iniciativa em rede que tem como objetivo conectar em rede, através de internet banda larga, mais de 1 milhão de pessoas de comunidades indígenas, quilombolas, extrativistas e ribeirinhas da Amazônia brasileira. A ideia é aliar conectividade e energia a programas de inclusão, segurança e empoderamento nas comunidades beneficiadas.
Conectando…
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comunidades indígenas, quilombolas e extrativistas mapeadas
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comunidades conectadas à rede Povos da Floresta
Saiba mais sobre a realidade amazônica e como a conexão de internet rápida ajuda a preservar o bioma.
Quem são os povos da floresta?
Povos indígenas
Os indígenas são povos originários do Brasil, somando mais de 1,6 milhão de pessoas, segundo o Censo 2022. Mantêm uma conexão profunda com a natureza, sendo protetores de seus territórios, florestas e rios. Suas tradições são ferramentas de resistência e luta por direitos.
Atualmente, habitam 477 Terras Indígenas (TIs) homologadas, que abrigam 305 povos e 180 línguas. Suas principais demandas incluem a demarcação de terras, acesso à educação e saúde de qualidade. São guiados por lideranças locais e representados em organizações regionais, nacionais e internacionais.
Populações ribeirinhas e extrativistas
Os povos extrativistas e ribeirinhos vivem às margens dos rios e em áreas alagáveis ou planícies altas do Brasil, adaptando-se às cheias e vazantes. Suas atividades principais incluem pesca, caça artesanal, agricultura e extrativismo de frutos, sementes e outros recursos naturais.
Com raízes nas culturas indígenas, quilombolas e portuguesas, esses povos possuem saberes ancestrais sobre a floresta, rios e animais, sendo considerados guardiões do meio ambiente. Muitos de seus territórios são reconhecidos como Reservas Extrativistas (Resex), Unidades de Conservação (UCs) sustentáveis.
A maior parte dessa população vive na Amazônia, onde há cerca de 7 mil pessoas, segundo o Joshua Project.
Quilombolas
Os quilombolas são descendentes de africanos escravizados, formados durante a colonização da América Latina. São povos negros tradicionais, tanto rurais quanto urbanos, com identidades culturais ligadas à terra, floresta e água. Suas comunidades se destacam pela agricultura de subsistência e simbolizam a resistência à opressão, preservando costumes ancestrais africanos.
O termo “quilombo” vem do idioma Bantu e refere-se aos locais de refúgio de negros escravizados. Segundo o Censo 2022, há mais de 1,3 milhão de quilombolas no Brasil, sendo que 80 mil vivem na Amazônia legal, representando 48,38% da população quilombola em áreas delimitadas.
Nosso objetivo
Conectar em rede, através de internet banda larga, mais de 5 mil comunidades dos povos da floresta dentro de 3 anos.
O projeto
Conectar em rede, através de internet banda larga, mais de 5 mil comunidades dos povos da floresta dentro de 3 anos.
Programa de inclusão, segurança e empoderamento
Junto ao uso de tecnologias de gestão comunitária da internet, um ecossistema de plataformas está sendo desenvolvido para fortalecer a rede entre os povos tradicionais. A internet, nesse contexto, se torna uma ferramenta de transformação social, atendendo às demandas das comunidades.
Proteção territorial
Autonomia de vigilância para e pelos povos da floresta, garantindo seus territórios.
Saúde
Telemedicina atendimentos remotos e educação em saúde, engajando as pessoas a permanecerem por mais tempo em seus territórios com qualidade de vida.
Educação
Letramento e empoderamento digital de comunidades por meio de encontros e conteúdos disponibilizados online e encontros temáticos de complementação educacional.
Empreendedorismo
Desenvolvimento de negócios graças à comunicação remota, via internet rápida.
Cultura e Ancestralidade
Manutenção da cultura viva para as próximas gerações, aumentando a visibilidade das tradições dos povos da floresta para o mundo.
Energia
Acesso a energia elétrica e sustentabilidade aos sistemas de comunicação.
Conheça nossas tecnologias
A internet sem respaldo é como navegar à deriva na infinidade do oceano. Nossas tecnologias foram desenvolvidas junto às principais questões observadas por comunidades da floresta e parceiros desde as primeiras implementações de projetos ligados à comunicação e conectividade.